
Vila Notícias – 15 famílias de agricultores do município de Vila Pavão assinaram na semana passada, em evento no município de São Gabriel da Palha, contratos para construção de moradias em suas propriedades na zona rural do município.
O projeto de construção das habitações é coordenado pelo Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) e Associação de Pequenos Agricultores do Estado do Espírito Santo (APAGEES), com sede em São Gabriel da Palha.
Serão liberados para construção de cada casa, cerca de R$ 38.000,00, via Caixa Econômica Federal. A maior parte dos recursos, (R$ 28.000,00), são provenientes do Governo Federal, (Projeto Minha Casa, Minha Vida), e o restante através de contrapartida do Governo Estadual.
A Prefeitura Municipal deve entrar na parceria com o trabalho de terraplanagem dos terrenos e alguma contribuição econômica para auxiliar na mão de obra de construção das moradias. O agricultor terá que pagar 4% do valor investido, no prazo de quatro anos e arcar com a mão de obra da construção, no entanto, o MPA está buscando novas parcerias para viabilizar recursos e ajudar a custear o trabalho do pedreiro.
A construção das moradias vai injetar recursos consideráveis no economia do município, já que todo o material será adquirido no comercio local.
O projeto, segundo informações da coordenadora do MPA na região, Leidiana Machado de Novaes Zumach, está na fase de licitação e no mais tardar, num prazo máximo de 60 dias, o trabalho de construção das casas poderá ser iniciado.
Segundo Leidiana, o movimento trabalha com a perspectiva que há uma necessidade de que o agricultor tenha uma melhor qualidade de vida no campo e a moradia é uma dessas necessidades. “As habitações, apesar de serem padronizadas, são dignas e representam muito para os nossos agricultores. As casas possuem mais 90 m2 de área construída com três quartos, sala, cozinha, dispensa, banheiro, área de serviço e varanda ”, diz.
35 contratos pendentes no município
A coordenadora do MPA lembra que outros 35 contratos, referentes a um projeto de construção de moradias destruídas no município nas enchentes de 2012/2013, estão prontos à espera de liberação de recursos. Mesmo com as turbulências políticas no Governo Federal, ela está otimista e acredita que eles serão liberados. “Foi com muita luta que nós conseguimos a liberaração dos recursos para a construção dessas 15 habitações rurais. A luta não termina aqui, continua. A liberação dos recursos para os outros contratos pode demorar um pouco, mas vai sair”, afirma.