
O calor que faz em Vila Pavão nessa época está contribuindo para proliferação do mosquito Aedes aegypti , transmissor da dengue, chikungunya e zika. Por isso, a população deve colaborar e ficar de olho nos terrenos, nos vasos de planta, pneus e latinhas para ajudar a eliminar os focos. E se preciso for, avisar ou denunciar os descuidados, entrando em contato com o setor de Vigilância Sanitária do município pelo telefone 3753 1363.
Do dia 02 de janeiro quando iniciou o primeiro ciclo de combate ao mosquito até o início desta semana, os agentes de emdemias encontraram só no bairro Nova Munique 61 focos com larvas do mosquito, sendo 50 desses positivos, o que é preocupante e significa que a população precisa se esforçar mais, fazendo o dever de casa para ajudar no combate ao mosquito.
A primeira varredura de combate ao mosquito iniciou no dia 02 de janeiro. O ciclo engloba toda a sede e os povoados do interior, devendo ser encerrado em meados do mês de março.
O município possui uma equipe epidemiológica que faz de três a quatro ciclos de vigilância por ano. Sempre que é encontrado um foco do mosquito, o local é isolado e o material recolhido para análise para se saber de que espécie de mosquito é aquela larva. Pelo tipo de mosquito é que sabe qual a doença ele transmite, podendo zika, chikungunya, dengue ou febre Amarela, mas de nada adianta isso sem colaboração dos moradores.
O trabalho desenvolvido pelos Agentes de Combate de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde consiste na vistoria de residências, depósitos, terrenos baldios e estabelecimentos comerciais para buscar focos endêmicos e orientações quanto à prevenção da doença, através de orientações e distribuição de material informando à população as formas de prevenção e combate à doença.
“Tudo está indicando que este ano a quantidade de focos irá superar o ano passo, quando no primeiro ciclo de combate à doença foram encontrados 189 focos do mosquito. Até o momento não há nenhum caso registrado de dengue no município, mas essa situação pode mudar radicalmente se a população não colaborar ”, alertou o secretário de Saúde Claudio da Cruz de Oliveira.
Notificações
Para o secretário, a participação da população nesse processo é fundamental. Segundo ele, nenhum Poder Público é capaz de enfrentar sozinho a eliminação dos focos do mosquito transmissor, Aedes Aegypti. O cuidado dever ser constante, em especial a eliminação de locais com água parada e criadouros com mosquito.
Nas casas onde foram encontrados focos criadores do mosquito, os agentes de endemias fazem um trabalho de conscientização com o morador explicando e distribuindo material informativo com as formas de combate às larvas do mosquito. Em caso de reincidência, o morador é notificado oficialmente e o caso poderá será levado ao Ministério Público que tomará as providencias legais, já que o foco encontrado em sua residência poderá causar a doença não só nele, mas também em moradores da vizinhança.
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