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A polícia acredita que ele tenha passado mal na rua, sido socorrido, ou perdido a memória. Imagens de câmeras de segurança de ruas próximas a região do hotel que Roberto estava hospedado são analisadas. A intenção é saber se o médico passou por alguma rua, se estava acompanhado, ou até mesmo de uma situação de violência.
Nesta segunda-feira (8), completam-se 10 dias que o oncologista capixaba Roberto Gomes desapareceu em São Paulo. A informação da polícia paulista é de que foi descartada a hipótese de sequestro.
O médico saiu do Espírito Santo para São Paulo na quarta-feira, 26 de novembro, onde participou do lançamento de um livro que ajudou a escrever sobre a prevenção do câncer. O evento aconteceu na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).
O médico teria dito a um colega que não estava se sentindo bem, embora imagens mostrem que ele parecia feliz durante o lançamento. Roberto concedeu uma entrevista à TV Assembléia de São Paulo logo após a solenidade de lançamento do livro Prevenção do Câncer, realizada na sede do órgão.
O último contato do médico com a família foi na sexta-feira (28). Roberto telefonou para a esposa dizendo que pegaria um voo de volta para o Espírito Santo no dia seguinte, mas não embarcou.
Os filhos do médico fazem uma verdadeira peregrinação em busca de informações do pai. “Alguma coisa, um mal súbito, um lapso de memória, porque ele estava tomando um antialérgico que era meio forte. Ele estava com muita alergia. Há mais de um mês que ele estava tomando”, completa Roberta.
Roberto Gomes é um médico renomado. Comandou dezenas de trabalhos científicos sobre o tratamento e prevenção do câncer. Em 2012, foi eleito o capixaba do ano na área de medicina.
