
Redação Vila Notícias
Hoje elas são muitas e desempenham a função com muita naturalidade. Mas, conciliar a vida de mulher e ainda assumir o papel de policial militar a serviço da população, encarando os desafios da profissão não é tarefa nada fácil.
Nessa reportagem, destacamos a força de uma mulher que não foge à luta e muito menos de seus sonhos: Ravenny Joann Morgan, 29 anos, a primeira Policial Feminina de Vila Pavão.

Nascida e criada em Vila Pavão, filha de Braz Morgan e Neuza Joann, ex- funcionária do Banestes e formada em Administração de Empresas, ingressou no curso da Polícia Militar do Espírito Santo em 26 de junho de 2013, após 5 meses e 23 dias de curso e treinamento, e mais 2 meses e 10 dias de operação verão na cidade de Conceição da Barra.
Seu nome de guerra é SD Morgan e atualmente desenvolve trabalho administrativo no DPM de Vila Pavão, onde trabalha de segunda a sexta, das 09:00h às 18:00h, mas quando é preciso a abordagem feminina, aí sim, se desloca para realizar o trabalho.
Antes de vir para Vila Pavão, a policial atuou alguns meses na escala da operação verão em Conceição da Barra, atividade que segundo ela, era bem tensa.
“Foi um trajeto árduo e de muito aprendizado, um sonho de criança que se tornou realidade quando iniciei a realização do curso”, diz
Ravenny revela que após ingressar na Policia Militar sua rotina mudou bastante. Aumentaram as responsabilidades e não frequenta mais qualquer ambiente. “A gente se priva muito por ser policial. Raramente vou em festas, optei por frequentar locais familiares. Na verdade já frequentava. Minhas amizades continuam as mesmas, sempre me relacionei com muitas pessoas. Desde criança tinha vontade de me tornar policial e já havia feito a prova uma vez com 18 anos e outra vez me inscrevi, mas não fui no dia da prova”.
E conta que o maior incentivo veio do pai que queria ser policial quando era jovem, mas que agora se realizou através dela. “Ele está feliz e muito satisfeito. Minha mãe porém, não queria que eu saísse do banco, tem aquela preocupação natural das mães, mas escolhi esta profissão sabendo de seus riscos e busco a cada dia honrar a farda que visto. É uma profissão nobre, baseada na hierarquia e disciplina Amo o que faço”.