
A nutricionista Rahyza Valbusa Cheibub, responsável pelo Setor de Alimentação Escolar, elaborou e executou um projeto de Educação Nutricional e Alimentar. O trabalho teve início em maio deste ano e a sua implantação se deu com a Avaliação e o Diagnóstico Nutricional dos estudantes da rede Municipal.
O total de alunos avaliados foi de 1283, entre meninos e meninas, com idade entre 03 a 14 anos. A partir dos dados coletados foi feita a classificação resultando em diagnóstico nutricional por escola. Clique aqui para ter acesso.
Os dados antropométricos como o peso (kg), a estatura (cm), a idade atual e o sexo de cada aluno foram coletados nas escolas e encaminhados para o setor responsável pela Alimentação Escolar. A classificação foi elaborada com base na Norma Técnica do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) – Ministério da Saúde – Brasília – DF (2011), levando em consideração o IMC (Índice de Massa Corpórea) por idade.
Veja o diagnóstico nutricional geral, abaixo:
A nutricionista avalia que 63 % dos estudantes matriculados na rede municipal de ensino têm nutrição de boa qualidade (eutrofia). Por outro lado, o percentual indicativo de sobrepeso (31%) é alarmante no município, tendo em vista que crianças acima do peso têm mais chances de se tornarem adultos obesos.
Atendendo ao Programa Saúde na Escola à Resolução CFN n° 358/2005 que compete ao nutricionista desenvolver projetos de educação alimentar e nutricional para a comunidade escolar, entre os meses de agosto e novembro deste ano, Rahyza percorreu as escolas levando para os alunos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental, atividades como: explicação da atual Pirâmide Alimentar Brasileira; palestras sobre os males do consumo dos industrializados; teatro de fantoches; exposição animada dos alimentos saudáveis e não saudáveis; oficina de produção de lanche lúdico e divertido com verduras, legumes e frutas; brincadeiras para descobrir sabores, cores, odores e texturas dos alimentos saudáveis e para identificar a quantidade de açúcar nos alimentos não saudáveis. Aos adolescentes foi oportunizado também momentos de reconhecimento do corpo sem a preocupação com padrões de beleza e sim com autoestima e valorização do corpo saudável.
Segundo a nutricionista “Foi importante mostrar para os alunos e professores que é possível ter acesso a uma alimentação saudável a partir da escolha responsável em casa e na escola, uma vez que, os alimentos utilizados em todas as atividades estão presentes na Merenda Escolar do munícipio”. Acrescenta que de acordo com a coleta de dados demonstrada no gráfico é comum, sobretudo na adolescência, a preferência por alimentos industrializados e açucarados e que por isso, famílias e responsáveis precisam estar vigilantes para a prevenção de sobrepeso e doenças relacionadas.