Neste momento triste da nossa história, em função da pandemia do Coronavírus, a Secretaria Municipal de Educação de Vila Pavão tem visto a educação como investimento, por isso, vem melhorando a estrutura das escolas com adaptações e reformas.
Recentemente, a Prefeitura Municipal adquiriu cinco parquinhos (playground) que num primeiro momento foram instalados nas escolas EMEF Professora Esther da Costa Santos; Creche Municipal Girassol; CMEA Arthur Pagung (Praça Rica); a CEMEA Luiza Souza Barros (Todos Santos) e CMEA Agostinho Batista Veloso.
Os parquinhos, além de enfeitar as escolas e chamar atenção pelo seu colorido, tem um papel pedagógico de descontração e convivência muito importante na recuperação da alegria dos alunos, nesse período de pandemia. “A perda que tivemos pedagogicamente nos causa muita dor e com certeza deixa uma grande lacuna no processo formativo da nossa comunidade escolar. Precisamos ter muita sensibilidade para buscar essa recuperação e melhorar ainda mais a nossa qualidade no Ensino. Queremos também investir em todas as outras 15 escolas Multiseriadas do nosso município” – afirmou o prefeito do município, Uelikson Boone, o Bolinha.
Para o secretário municipal de Educação, Jorge Kuster Jacob, além de oferecer boa estrutura física na busca da qualidade do ensino com segurança e boa alimentação, a escola precisa também ser um lugar de lazer e alegria, onde a criança quer estar. “O aluno precisa ter orgulho e saudade da sua escola, e tudo que ela puder oferecer nesse momento tão triste e de distanciamento pessoal contribui para amenizar os impactos da pandemia. Investir no ser humano e na qualidade de vida como um todo faz parte do nosso projeto,” pondera o secretário.
A escola e a pandemia
O secretário entende que a escola precisa acompanhar a evolução. Para ele, não basta somente uma boa formação dos professores e melhoria de salários entre outras condições. Precisa mais do que nunca nesse momento triste e epidêmico, investir no ser humano.
“O emocional do ser humano está abalado e precisa ser recuperado. Não só dos alunos, da família, mas especialmente do professor e dos profissionais que trabalham na educação. Precisamos investir na estrutura física da escola para dar segurança, equilíbrio emocional e qualidade à educação oferecida. E áreas de lazer mais do que nunca nas nossas escolas serão necessárias na busca desse objetivo e fazer a sociedade sorrir novamente. Entre conteúdos básicos precisamos recuperar a autoestima dos nossos profissionais, alunos, auxiliares e por que não de toda comunidade escolar”, analisa.
“O aluno precisa sentir saudade da sala de aula, dos coleguinhas, dos professores, do prédio, do pátio da escola, da merenda, das brincadeiras do recreio. A escola tem de ser acolhedora, amorosa, linda e colorida. O aluno precisa querer passar o fim de semana na escola. Bater fotos com os colegas, na frente da escola, na biblioteca, o parquinho precisa compartilhar suas fotos do celular com os coleguinhas”, completou o secretário.
Boa avaliação no ensino
Vila Pavão é um dos municípios que tem a melhor avaliação no ensino do Estado do Espírito Santo. Desde de 2007 o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira/INEP através do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica/IDEB vinha acompanhando o desempenho da qualidade do ensino. Feito de dois em dois anos: 2005, 2007, 2009, 2011, 2013, 2015,15, 2017 e 2019.
Dos 65 municípios capixabas avaliados em 2017, 53 não atingiram a meta na Rede Municipal. Vila Pavão pelo contrário, nos anos iniciais (1º ao 5º ano) obteve resultado de 6,8 pontos, batendo a sua própria meta que era de 5,8, obtendo a terceira colocação, ficando atrás apenas de Mantenópolis e Águia Branca que também obteve a média de 6,8. Nos anos finais (6º ao 9º ano) obteve, 5.7 pontos, cresceu, não atingiu a meta de 5,8, mas, mesmo assim, ficou em segundo lugar no ranking estadual, atrás apenas de Domingos Martins, que curiosamente, obteve a mesma média. De uma forma geral, a Educação Pavoense está em 4º lugar no Estado. Tudo isso se deve aos mais de 30 anos que se manteve o quadro de profissionais competentes na secretaria e nas escolas.
