domingo, 21 setembro, 2025
  • Home
  • Quem Somos
  • Fale Conosco
Vila Notícias
  • Home
  • Notícias
  • Educação
    • Escolas
    • Espaço Poesia
  • Esporte
  • Saúde
  • Atualidades
  • CONTATO
No Result
View All Result
  • Home
  • Notícias
  • Educação
    • Escolas
    • Espaço Poesia
  • Esporte
  • Saúde
  • Atualidades
  • CONTATO
No Result
View All Result
Vila Notícias
No Result
View All Result
Home Destaques

MP que garante energia gratuita para 17,1 milhões de famílias é aprovada; veja descontos e quem tem direito

Texto foi aprovado pelo Congresso na quarta-feira (17) e será encaminhado à sanção presidencial

por Cleber Luiz Sabino
18/09/2025
Na versão aprovada pela Câmara, além de fixar a gratuidade na conta de luz para 17,1 milhões de famílias, está prevista a isenção do pagamento da CDE no consumo mensal de até 120 kWh,

 O Congresso Nacional aprovou nesta quarta-feira, 17, a Medida Provisória 1.300/2025, que oficializa a gratuidade na conta de energia elétrica para aproximadamente 17,1 milhões de famílias de baixa renda, programa batizado de “Luz do Povo”. A matéria foi aprovada em votação simbólica e rápida, reflexo do amplo apoio à medida social: foram 423 votos a favor e 36 contra na Câmara dos Deputados, e 49 a 3 no Senado Federal.

O projeto de lei de conversão agora segue para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deve ocorrer nos próximos 15 dias. Com a medida, o consumo mensal de até 80 quilowatt-hora (kWh) será totalmente gratuito para o público beneficiário.

A gratuidade, que já está em vigor, é destinada a famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) com renda mensal per capita de até meio salário mínimo, além de idosos e pessoas com deficiência que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC). O governo federal estima que a iniciativa trará uma redução média de 12% na conta de luz das famílias beneficiadas.

Custo e Compensação Financeira

A expansão da tarifa social terá um custo anual de R$ 3,6 bilhões, que será coberto pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fundo setorial financiado por todos os consumidores de energia do país.

Inicialmente, o governo enviou ao Congresso uma MP mais abrangente, intitulada “reforma do setor elétrico”. O texto original previa a abertura do mercado livre de energia para consumidores residenciais e outras mudanças estruturais, cuja receita ajudaria a compensar o custo social do “Luz do Povo”. No entanto, a falta de consenso sobre esses temas técnicos e controversos forçou o fatiamento da proposta.

O que ficou de fora: A “Reforma” que não saiu

O relator da matéria, deputado Fernando Coelho Filho (União-PE), optou por retirar todos os pontos mais complexos para garantir a aprovação da parte social. Foram suprimidos do texto:

  • A abertura do mercado livre para consumidores de baixa tensão (residências e pequenos negócios);

  • Mudanças no rateio do custo da CDE;

  • O fim dos descontos nas tarifas de transmissão para usinas eólicas e solares (o chamado “desconto no fio”).

Esses temas, considerados essenciais para uma modernização do setor, deverão ser tratados em uma futura MP que estabelecerá um teto para a CDE, sob a relatoria do senador Eduardo Braga (MDB-AM).

O que foi mantido no texto aprovado

Além da gratuidade para o consumo de até 80 kWh, a versão final da MP também prevê:

  • Isenção da CDE para consumo até 120 kWh: Famílias com renda per capita entre meio e um salário mínimo ficarão isentas de pagar a parcela referente à CDE em sua conta de luz, o que reduz o valor final.

  • Rateio de Angra 1 e 2: Os custos das usinas nucleares Angra 1 e 2 continuarão sendo rateados entre todos os consumidores do Sistema Interligado Nacional (SIN), exceto os de baixa renda.

  • Subsídio para irrigação: Foram mantidas regras com subsídios para consumidores rurais nas atividades de irrigação e aquicultura, uma medida criticada pela equipe econômica do governo.

  • Repactuação de contratos: Foi acrescentado um artigo que permite a repactuação de dívidas relativas ao Uso do Bem Público (UBP) por hidrelétricas licitadas a partir de 1998. Segundo o relator, essa medida evita um impacto fiscal de até R$ 20 bilhões para a União e pode arrecadar mais de R$ 6 bilhões para a CDE, aliviando a tarifa de todos os consumidores.

Urgência na Sanção

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) já orientou as distribuidoras a adaptarem seus sistemas de faturamento para o novo modelo de tarifa social. Caso a MP não fosse aprovada e caducasse, o setor enfrentaria um imbróglio logístico e jurídico, com risco de interrupção do benefício. A sanção presidencial é a etapa final para consolidar a medida e dar segurança jurídica ao programa.

Quem tem direito à Tarifa Social?

De acordo com a Agência Senado, são beneficiários:

  • Famílias no CadÚnico com renda per capita de até meio salário-mínimo;

  • Idosos (65+) ou pessoas com deficiência que recebem o BPC e estão no CadÚnico;

  • Famílias no CadÚnico (renda até 3 salários-mínimos) com membro que dependa de aparelhos elétricos para tratamento de saúde;

  • Famílias indígenas e quilombolas no CadÚnico com consumo de até 80 kWh/mês;

  • Famílias atendidas por sistemas isolados na região Norte.


Veja Também

Senado autoriza venda de medicamentos em supermercados, mas com regras rígidas
Destaques

Senado autoriza venda de medicamentos em supermercados, mas com regras rígidas

Forte ventania e ressaca do mar provocam destruição no Espírito Santo
Destaques

Sistema de alta pressão no mar provoca chuva e ventania no ES

Estudante de Vila Pavão conquista bronze nacional na OBMEP 2024
Destaques

Estudante de Vila Pavão conquista bronze nacional na OBMEP 2024




  • Home
  • Quem Somos
  • Fale Conosco

© 2020 - Desenvolvido por Webmundo soluções Interativas

No Result
View All Result
  • Home
  • Notícias
  • Educação
    • Escolas
    • Espaço Poesia
  • Esporte
  • Saúde
  • Atualidades
  • CONTATO

© 2020 - Desenvolvido por Webmundo soluções Interativas