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Fatos assustadores, como o caso do professor de Biologia, Carlos Gomes, de Sergipe, que no último dia 12, levou cinco tiros de um aluno de 17 anos, que estava revoltado pelas notas baixas. Estes e tantos outros, denunciados principalmente pelos professores dos grandes centros, coloca o Brasil como o primeiro país do Mundo em casos de agressão aos professores. São dados de uma pesquisa que reuniu 34 países e que 12% dos professores brasileiros, relatam que são agredidos pelo menos uma vez por semana.

Um dos principais problemas enfrentados pelos docentes, é a aplicação de provas, que dá ao aluno a impressão que é o professor que reprova, quando na verdade, é o aluno que fica reprovado. Talvez fosse hora de o Governo tirar essa incômoda responsabilidade do educador. Se não fossem as constantes provas e recuperações, o professor teria muito mais tempo para preparar e dar as aulas. Prova tinha que ser um processo nacional e informatizado. Mas se assim fosse, muitos não estudariam, justamente porque as escolas estão cheias de adolescentes mal intencionados, onde o objetivo é exatamente esse: Força sua aprovação pelas ameaças e até agressões.
A ‘prova eletrônica’ traria prejuízos para o Governo. Cairia o IDH, por exemplo. Mais vale um professor violentado que um aluno fora da escola.