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Nome preferido de Marco Polo Del Nero para a sucessão na Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o vice-presidente Marcus Vicente, 61 anos, é um dos principais nomes da bancada da bola no Congresso. Eleito deputado federal em outubro de 2014 pelo PP (Partido Progressista), com 45 mil votos, o dirigente fez carreira no futebol como presidente da Federação Capixaba por 20 anos.
Na próxima quinta-feira (11), o ex-presidente da Federação de Futebol do Estado do Espírito Santo (FES), atual deputado federal e vice-presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Marcus Vicente, participará de uma assembleia extraordinária que pode definir o seu futuro na CBF.
Atualmente, Marcus Vicente é presença constante nos encontros de dirigentes da CBF com parlamentares a fim de atuar no lobby da entidade para mudanças do texto da Medida Provisória 671, assinada pela presidente Dilma Rousseff em março. A MP do Futebol, como é conhecida, trata de temas polêmicos como a responsabilização de dirigentes e punição a clubes que atrasem pagamento do salário dos atletas.
Vicente é de Ibiraçu, no Espírito Santo. Começou a trabalhar como vendedor em uma cervejaria. Chegou a ser árbitro de futebol. Fez faculdade de Direito e foi gerente comercial de várias empresas. Como cartola, além de dirigir a Federação Capixaba, ocupou o cargo de vice consultivo da CBF, de 1995 a 2000.
O deputado, um dos que tentam evitar os impactos da MP do Futebol no Congresso, está no quinto mandato federal. É fiel a Marco Polo Del Nero, com quem já visitou nos últimos dois meses o gabinete dos presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Eduardo Cunha. Eles também mantiveram encontros com os ministros do Esporte, George Hilton, do Turismo, Henrique Alves, e da Justiça, José Eduardo Cardozo.
A CBF tem cinco vices, eleitos na chapa de Del Nero. Todos tomaram posse em abril. Vicente representa o Centro-Oeste. Delfim, a Região Sul. Ao ser empossado, o deputado comentou sobre as mudanças na confederação.
