O Grupo Senzala promoveu, ontem (segunda-feira, 14/07), o I Julho das Pretas, um evento dedicado à valorização da cultura negra e ao fortalecimento das vozes das mulheres negras.
A programação, realizada na Praça do Colono, contou com rodas de conversa, lançamento de livro, apresentações culturais e debates sobre lutas antirracistas e políticas públicas.
O Julho das Pretas é uma iniciativa reconhecida nacionalmente desde 2013, dedicada à mobilização e visibilidade das mulheres negras, discutindo temas como liderança feminina negra, enfrentamento ao racismo e direitos das mulheres. Em Vila Pavão, o evento trouxe uma programação diversa:
- Literatura e educação: A escritora Jaciara, do Clube de Relações Étnico-Raciais (CEIER), abordou a importância da representação negra na literatura.
- Sucesso na OBERERI: A equipe vencedora da Olimpíada Brasileira de Educação e Relações Étnico-Raciais (OBERERI) compartilhou sua experiência na competição, que destaca saberes afro-brasileiros e indígenas.
- Lançamento do livro: A mestranda em Educação Adriana Rodrigues Schueng apresentou sua obra “Quilombo Linharinho”, resgatando histórias de resistência negra na região.
- Roda de conversa: A pedagoga Cirleia Silva de Oliveiramediou o debate “Vozes Pretas, Vidas Presentes”, reforçando a importância da representatividade e da luta por direitos.
- Cultura viva: O Grupo Senzala encerrou o evento com uma roda de capoeira, simbolizando a resistência e a ancestralidade negra.
Para os organizadores, o evento foi um marco na discussão sobre equidade racial e de gênero no município. “O Julho das Pretas é um espaço para reafirmar nossa existência, nossa luta e nossa cultura“, destacou uma das participantes.
A iniciativa deve se repetir anualmente, fortalecendo o diálogo sobre justiça social e empoderamento negro em Vila Pavão.
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