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Jovem de Vila Pavão conquista prêmio em Olimpíada de Relações Étnico-Raciais

Estudante de Vila Pavão ganhou bolsa de iniciação científica com projeto focado na história e cultura afro-brasileira, desenvolvido com outros nove alunos

por Cleber Luiz Sabino
05/06/2025
Alycia Wutke Severino conquistou uma bolsa no Programa de Iniciação Científica Júnior Crédito: Arquivo Pessoal

Um grupo de estudantes de Vila Pavão, no Noroeste do Espírito Santo, teve destaque durante a participação na primeira edição da Olimpíada Brasileira de Relações Étnico-Raciais (Obereri). Alycia Wutke Severino, de 14 anos, aluna do ensino fundamental, conquistou uma bolsa de pesquisa no Programa de Iniciação Científica Júnior (PIC Júnior), graças ao desempenho da equipe dela na competição. Além disso, o Centro Estadual Integrado de Educação Rural (Ceier), onde os adolescentes estudam, também foi premiado.

Integrante da equipe Dandara, Alycia trabalhou ao lado de outros nove alunos do Ceier em um projeto que teve como foco o estudo da história e da cultura afro-brasileira, bem como a promoção de uma compreensão crítica sobre as relações étnico-raciais no Brasil.  Na Olimpíada, que contou com a participação de 3.840 grupos de todo o país, eles enfrentaram cinco etapas: sensibilização, estudos teóricos, prova objetiva, elaboração de projetos pedagógicos e apresentação artística-cultural.

“Quando eu ganhei a bolsa, foi muita emoção. A expectativa agora é poder estudar e ter mais conhecimento sobre o tema. Quero, na próxima Obereri, conseguir elevar a posição do meu grupo”, destacou Alycia.

 

Estudantes da equipe Dandara e Palmares que participaram da olimpiada.
Estudantes das equipes Dandara e Palmares que participaram da olimpíada Crédito: Arquivo Pessoal

O projeto apresentado pela equipe, intitulado “A Terra Fala”, uniu conhecimentos étnico-raciais à educação no campo. A proposta incluiu uma exposição artística composta por colagens, esculturas e tintas naturais produzidas a partir da terra. As oficinas práticas promoveram o diálogo entre práticas agrícolas sustentáveis e a diversidade cultural das comunidades do entorno.

Alycia conta que, inicialmente, não tinha familiaridade com o tema, mas rapidamente se envolveu nos estudos. “Quando vi, já estava totalmente imersa”, afirma.

Escola Antirracista

Além do destaque individual da aluna, o Ceier foi reconhecido com o certificado de Escola Antirracista e recebeu um kit de materiais didáticos para dar continuidade ao trabalho iniciado com a Obereri. Os professores Sergiana Helmer Silva e Bruno Raphael Mont Alto Santos também foram homenageados com menções honrosas e certificados de participação.

Para a professora Sergiana, a premiação reforça o papel social do Ceier. “Esse certificado traz uma felicidade muito grande pra gente e mostra como é importante dar mais voz para uma escola”, disse.

Ela também destacou a tradicional Festa Pomitafro como símbolo da integração racial promovida pela escola. “A celebração teve seu berço na nossa escola e reúne as culturas pomerana, italiana e afro-brasileira. É uma das únicas do Brasil que possui o movimento de integração racial.”

A educadora acredita que a olimpíada fortalece o senso crítico e a cidadania entre os estudantes. “Enquanto professora, é muito bom ver o esforço dos alunos. Todo conhecimento é válido. Eles agarrarem as oportunidades que aparecem, porque isso não tem preço. Ninguém tira o conhecimento de você.”

A Obereri é baseada nas Leis Federais nº 10.639/2003 e nº 11.645/2008, que tornam obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena nas escolas brasileiras. Além da Dandara, o Ceier também foi representado pelas equipes Palmares (ensino fundamental), Zumba e Ilê Aiyê (ensino médio).

Informações: A Gazeta.


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