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Um jovem, de 26 anos, foi encontrado morto dentro de um carro, em uma estrada em Boa Esperança, na região Noroeste do Espírito Santo, na madrugada deste sábado (28). Segundo testemunhas, horas antes, o jovem teria matado a tiros um segurança particular, que estava em uma boate de Nova Venécia, na mesma região. A Polícia Civil de Nova Venécia investiga as duas mortes.
O dono da boate, Roselito Meneli, contou que o jovem, que é filho de um conhecido empresário de Nova Venécia, havia se envolvido em uma confusão por causa de mesas no interior do estabelecimento.
Segundo Meneli, o jovem teria ficado irritado porque uma mesa que estava reservada havia sido ocupada por outras pessoas. “Um grupo de empresários veio curtir a festa, mas um trocou a mesa de lugar e o outro se sentiu lesado. Houve o pedido de uma das partes, que devolvesse a mesa dele porque tinha reservado o espaço com mais antecedência do que o outro. O chefe de segurança da boate foi lá e fez a troca. O segurança particular do empresário de São Mateus reagiu de maneira hostil e o o rapaz não gostou”, relatou o o dono da boate, Roselito Meneli.
Ainda segundo o dono da boate, o jovem teria saído do local, buscado uma arma e voltado. Para entrar na casa de shows, ele ameaçou o segurança, que não estava armado. Em seguida, foi até a mesa reservada e atirou contra o segurança particular. “Ele voltou com a arma em punho, ameaçando os meus seguranças, entrando no meu estabelecimento. As pessoas correndo para abrir para ele passar. Ele foi lá, atirou no cara, uma vez, duas e foi embora”, relatou Roselito Meneli.
Na rua da boate, ele começou a trocar tiros com um outro homem que estava na rua, que segundo testemunhas era um policial.
Após a confusão, o jovem entrou no carro e saiu. Ele foi encontrado morto, com a arma na mão, por volta das 4h30. Segundo a polícia, o jovem foi atingido na cabeça. O carro estava com algumas perfurações e o pneu da frente estava estourado.
O dono da boate disse que os seguranças da casa não trabalham armados. Uma lei federal determina que somente o vigilante com formação, funcionário de empresa de segurança com alvará da Polícia Federal, tem autorização para trabalhar armado.
*Fonte: G1
