Da redação
O jornal Metro de São Paulo fez uma entrevista ao mosquito Aedes Aegypti, causador da Dengue. Durante a entrevista o mosquito afirma que a culpa não é dele de estar cada vez disseminado, mas sim da ineficácia para evitar o surto da doença.
Depois de 20 anos sendo combatido, o Dengue se mostrou assustado ao saber que em 20 anos, ainda está no topo das paradas epidemiológicas . O dengue afirma que pode viver até 45 dias e contaminar até 300 pessoas, o que pode justificar seu sucesso. Mas que é graças aos seus fãs, que deixam água parada, que consegue se manter ativo. “Pesamos menos de um grama, mas levamos à lona um grandalhão de 100 kilos”.
O Dengue enfatiza na entrevista que se houver diarréia e vômitos é caso grave para o ser humano.
Durante as perguntas, ele foi acusado de crueldade, mas se defendeu dizendo que ele não mata, apenas é um agente que leva o matador. “Se tomar medicamentos sem acompanhamento médico, pode ser letal”.
Afirmou que não age escondido, afinal é facilmente diferenciado de outros parentes por ter manchas brancas em todo o corpo, não escolhe vítimas, logo não faz crime premeditado. Como não há uma lei específica que se aplique ao seu caso, não se acha culpado.
O Dengue foi sincero ao afirmar que todos inseticidas os ferem, mas que infelizmente também prejudicam ao homem.

Para finalizar a entrevista, Dengue confirmou que pretende continuar atuando no Brasil pois aqui ele encontra um clima ideal para reprodução, além de muita água parada nas casas e locais baldios.
A reportagem do vilanotícias alerta que apesar do Dengue ter afirmado que cloro mata suas larvas, nosso repórter, que também é químico da CESAN, Vander Vigne, já fez experiência em seu laboratório e mesmo em grande quantidade as Larvas não chegam a morrer, porém como não esperou mais de uma semana para arriscar a vê-las voando, jogou os 500 litros de água fora, ficando a dúvida.
Em Vila Pavão e Paulista o Dengue se encontra sob controle, mas os “Agentes de combate à Dengue ” alertam que vários focos do mosquito estão sendo encontrados nas residências.