Na forma da Lei Nº 1.551 de 21 de março de 2024, Vila Pavão tem agora seu programa permanente de Tombamento de Bens do Patrimônio Cultural Material e Registro de Bens do Patrimônio Cultural Imaterial do município, cujo objetivo é a proteção, salvaguarda e valorização da cultural local.
Patrimônio cultural material é o conjunto de bens tangíveis móveis e imóveis que são referências a formação da identidade local, um exemplo é arquitetura típica das casas antigas construídas pelos primeiros moradores como os pomeranos e outros grupos étnicos locais, a sede da Secretaria de Cultura e Turismo, a Igrejona, a concertina, os moinhos, carros de boi, o museu pomerano, a concertina e tantos outros. No conjunto de patrimônio cultural material também está inserida a paisagem natural do município.
Já o patrimônio cultural imaterial são os usos, representações, expressões, conhecimentos e técnicas juntamento com seus instrumentos e seus espaços que podem ser comunidades ou grupos onde essas atividades aconteçam e são passadas de geração a geração. Nesse contexto estão o saber fazer o brote, o saber tocar a concertina, os grupos de danças folclóricas, a língua pomerana, a POMITAFRO, as tradições dos diferentes povos e comunidades que formam o município, os conhecimentos específicos como o das benzedeiras e rezadores e tantos outros costumes que constroem a identidade do povo de Vila Pavão.
A Secretária Municipal de Cultura e Turismo, Libian Paganoto, salienta que a criação do Programa Permanente de Proteção ao Patrimônio Cultural Material e Imaterial é uma grande avanço por permitir que bens tão importantes e que formam a identidade local possam ser reconhecidos e valorizados seja por seu trabalho e contribuição a comunidade ou por marcar como um ícone a nossa paisagem urbana e rural. Indo além, o tombamento e o registro do nosso patrimônio possibilita a captação de recursos para a proteção dos mesmos por meio de programas como a Lei de Incentivo a Cultura Capixaba.
“Apesar de sermos um município pequeno, o terceiro menor do estado em número de habitantes, temos um incomparável patrimônio cultural o que facilmente lhe renderia o título de capital cultural”, comentou a secretária Libian Paganoto.