Vila Pavão que já tem oito casos de febre chikungunya e um caso de zika confirmados se mobilizou no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor das doenças.
Segundo a secretaria municipal de Saúde, a prevenção continua sendo a melhor arma. Para o mosquito não nascer, é preciso acabar com a água parada, mas para isso, é preciso a mobilização da população somando esforços nessa luta com a vigilância epidemiológica.
O secretário Municipal de Saúde Cláudio da Cruz de Oliveira salienta que a cidade está em alerta, uma vez que, a situação é preocupante quando comparamos o número de casos confirmados pelo número de habitantes.
Desde que foram confirmados os primeiros casos da febre no final do mês passado, a secretaria municipal de Saúde vem trabalhando com afinco para não perder o controle da situação. Com a chegada do clima frio, a cidade chegou a ter num único dia 19 casos suspeitos da doença, mas, felizmente apenas dois foram confirmados. A maioria dos pacientes estavam com alguma virose que pode ser facilmente confundida com febre Chikungunya, Zika ou dengue.
“Essa situação num município pequeno como o nosso é inaceitável. Temos apenas quatro agentes para cuidar de todo o município, por isso, a população tem se conscientizar. Uma atenção rápida e semanal aos detalhes na nossa casa pode ser decisiva no combate a essas doenças. Vasos, garrafas, pneus, caixas d’águas destampadas; tudo isso pode esconder focos do Aedes”, lembra.
Para o secretário, o trabalho desenvolvido pela vigilância epidemiológica nos últimos dias fez com que houvesse uma diminuição do número de casos, mas não pode parar por ai. A vigilância precisa ser constante, diz.
Trabalho coordenado com Barra de São Francisco
Quando é descoberto um caso, é feito um cerco no local onde reside os moradores, e aplicado um veneno poderoso num raio de 150 metros da residência para eliminar os focos do mosquito. O procedimento é repetido a cada três dias.
O combate ao mosquito da dengue no município de Vila Pavão é feito através de ações coordenadas por agentes do estado e do município de Barra de São Francisco. A aplicação do veneno e do fumacê é realizada simultaneamente nos dois municípios para dificultar ou impossibilitar o deslocamento do mosquito de uma região para outra.
Neste início desta semana, os agentes de endemias locais estão aplicando fumacê nos pontes onde foram detectados focos do mosquito. O trabalho será estendido ás localidades interioranas, principalmente, Conceição do XV, onde foram encontrado um número grande de focos.