
Brumadinho, cidade da região metropolitana de Belo Horizonte, é mais um triste capítulo da história dos desastres ambientais em nosso país.
Em decorrência do rompimento de uma barragem de rejeitos de mineração pertencente à mineradora Vale, casas foram destruídas e centenas de moradores e funcionários perderam a vida.
Os dias passaram, mas as marcas da tragédia ficaram. A Lama secou, mas os olhos dos que perderam entes queridos, continuam molhados e lágrimas continuam sendo derramadas.
“No momento em que a mídia se distancia, a igreja continua a se aproximar pois, entendemos que todo tempo é tempo de propagar o amor daquele que nos deu a vida e nos ensinou a sorrir com os que sorriem e chorar com os que choram”, diz Márcia Rodrigues de Oliveira (27 anos), membra da Igreja Batista em Vila Pavão, missionária voluntária em Brumadinho.
Marcia é missionária pela organização Jovens com uma missão JOCUM desde 2017 ; ela se dedica em tempo integral na obra missionária no Estado de Minas Gerais e outras. A missionária atuou por cinco anos como professora de LP na região, mas entendendo o chamado, a missão de propagar o reino de forma integral no campo missionário, em 2016 abriu mão da sala de aula e mudou-se para contagem onde fez uma escola de treinamento e discipulado(ETED) pela organização Jocum. Desde então, ela mora na base missionária em Contagem. Para quem não sabe, Jocum é uma organização missionária presente em mais de 180 países, no Brasil está há 40 anos.
“Passar o dia das mães servindo mães em Brumadinho foi um grande privilégio, pois pude ali transbordar um pouco do amor que Deus me deu através dos ensinamentos da minha querida Mãe e meu querido Pai . Foi um dia especial na Igreja Batista do Avivamento. Ali cantamos juntos, oramos juntos, choramos, nos alegramos, fizemos massagens, ouvimos e fomos ouvidas. Pude sair de lá na certeza que em meio ao caos há cura, em meio à dor a alegria permanente que faz a população sorri e ter força para recomeçar na certeza que o amor de Deus pode tudo”, ensina.